Policiais penais recebem a primeira dose da vacina contra covid-19 em Rondônia
O Governo de Rondônia, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), iniciou neste sábado (10) a vacinação dos policiais penais que estão na linha de frente no combate ao coronavírus, no Sistema Penitenciário Estadual. De acordo com a Secretaria de Estado da Justiça (Sejus) 195 policiais penais receberam a primeira dose da vacina contra covid-19, sendo 100 na capital e 95 nas unidades dos demais municípios.
Os integrantes do Grupo de Ações Penitenciárias Especiais (Gape), bem como agentes que prestam serviços no Centro de Detenção Provisória e Penitenciária Feminina, em Porto Velho foram os primeiros a serem vacinados.
Os policiais penais do Gape são responsáveis pelo transporte de detentos, sejam com covid-19 ou com outras enfermidades, e os das duas unidades foram selecionados por serem consideradas porta de entrada no Sistema Penitenciário.
Nos outros municípios do Estado o processo de seleção será o mesmo. De acordo com o titular da Secretaria de Estado da Justiça (Sejus), Marcus Rito, este é o primeiro passo para a imunização coletiva contra a doença.
Marcos Rito enfatizou que “essa vacina auxilia os servidores promovendo mais segurança no desempenho de suas atividades e contribui com a quebra do ciclo de contaminação, reduzindo o número de infectados”.
Ainda segundo o secretário, a Sejus conta com aproximadamente 2.3 mil policiais penais; cerca de 1.7 mil se enquadram na lista de profissionais que estão na linha de frente do combate ao coronavírus.
Relatório da Sejus aponta que até a última sexta-feira (9), mais de 700 servidores lotados na pasta contraíram a doença e mais de mil detentos também testaram positivo para a covid-19. “O controle foi feito, mas o coronavírus se espalha com muita velocidade. Por isso essa vacina é tão importante para a categoria”, enfatiza o secretário.
O policial penal Lauro Pereira da Silva, foi um dos profissionais da categoria que recebeu o imunizante neste sábado. Ele relatou que a vacina representa mais segurança aos profissionais, principalmente aos membros do Gape. “Essa segurança é, também, proporcionada à comunidade carcerária como um todo”, enfatiza.